segunda-feira, maio 04, 2015

Dos mimos de ontem

Tive direito não a um, mas a dois bouquets de flores.
E a 20 pequeninas declarações de amor, escritas em papelinhos, com a letra da minha filha (confesso que adorei, adorei, adorei e as hormonas até me fizeram lacrimejar)
E um mimo do pai, dela e do Afonso, que simboliza os manos, para trazer sempre junto ao pescoço e no coração. Da Beontime. Amei. Há muito tempo que andava de olho num pequeno fio que remetesse para algo assim.
E ainda uma carteira (feita por ela) e um marcador onde se lê "És a melhor mãe do universo. Adoro-te". Para o caso de eu me esquecer (O que acontece muitas vezes).
E se há alturas em que me culpabilizo por certas acções ou atitudes, se tenho dúvidas em relação a determinadas atitudes, formas de educar ou demonstrar amor à minha filha, se me sinto perdida ou confusa, ou quando tudo me parece difícil, ontem, senti que o amor que tenho dela é o mais puro, genuíno e verdadeiro que alguma vez senti ou pude ter. Que é incondicional. E brevemente terei a sorte de ter esse amor a dobrar. Senti-me verdadeiramente abençoada. 
Bem sei que é lamechas, repetitivo, cliché, o que lhe quiserem chamar, mas é a mais pura das verdades.

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