quinta-feira, junho 11, 2015

Beto ou hipster?

Casaquinhos de malha Zippy Newborn
Fofo - Loja em frente à Maternidade Alfredo da Costa (Não me recordo do nome)
Chambre - Loja Patinhos Castilho
Prende Chucha - Mayoral
Escova e pente - Chicco

Leggings âncora,bodie Mickey e barreta com orelhinhas - Tudo H&M
Calças verde caqui e t-shirt Aligator - Tudo Zara 
Lenço/babete riscas - H&M

Nestas coisas das modas dos bebés eu própria fico confusa. É que como mulher atenta às tendências e que gosta de moda, mesmo a dos mais pequenos não me passa ao lado. Mas nestas coisas dos trapos o meu coração alterna entre vários estilos e várias peças que o fazem bater mais depressa, não tendo por isso um estilo que considere "definido" ou que possa catalogar numa só palavra. E isso tanto se aplica aos mais pequenos, como ao meu próprio estilo pessoal no dia a dia. Não sou clássica, nem "intemporal", nem "boho chic", nem "vintage", nem "etnic cool", nem "monocromática" e muito menos simplista ou adepta do "less is more". Sou consoante acordo e consoante a vontade um pouco disso tudo, conforme os dias e a disposição. Sou uma miscelânea de influências, tendências e muita personalidade onde, acima de tudo, gosto do que me faz sentir bem tendo consciência - cada vez mais - da idade que vou tendo e das mudanças do corpo. Há modas que, por mais que adore ver nas miúdas mais novas, sei que já não são para mim e há peças que se antes não olhava para elas duas vezes, agora dou por mim a dar-lhes uma oportunidade e a achar que fazem sentido e que me transmitem segurança ao mesmo tempo que continuam a cumprir a sua função de me fazer sentir bonita e gira e sexy se assim tiver que ser.
Chamem-me foleira ou fútil, mas das primeiras coisas que pensei quando soube que ia ter um rapaz foi na roupa. Primeiro porque tinha uma quantidade gigantesca de roupa da Madalena que não pude aproveitar e segundo, porque quase todas as mães de rapazes que conheço (ou leio e sigo), mais cedo ou mais tarde estão a desabafar coisas como: "Para rapaz não há tanta variedade, nem coisas tão giras". 
Bom, ainda ontem me deparei com isso, quando entrei numa loja conhecida à procura de fofos para menino e havia uns quatro num singelo cabide, enquanto que para menina a variedade (e quantidade) de peças e vestidos com folhos e sem folhos, com laçarotes, com padrões, lisos ou com rendas ocupava todas as prateleiras seguintes. É frustrante sim, não o vou negar, mas estou em crer que conseguirei dar a volta à questão de forma prática e fazendo aquilo que sempre fiz e que é, misturando peças, estilos e, acima de tudo, preços! 
Por isso, por agora, o meu coração alterna entre o gosto por algumas peças clássicas e intemporais - como os fofos, os chambres, os tapa fraldas ou os cueiros - que gosto, não vou negar, para determinadas ocasiões, para uma saída mais "pipi", para andar a passear orgulhosamente os rebentos e toda a gente babar com os mesmos perante aquele ar de meninos 'betos aprumadinhos' que só os bebés conseguem ter, com outros mais adequados para o dia-a-dia, mais descontraídos, mais cool, mais leves e, acima de tudo, práticos, giros e cheios de pinta, para miúdos cheios de swag ou hipsters. 
Como é que será o baby A., não faço ideia... Mas, pelo sim, pelo não, possuo indumentárias para os dois estilos! 

Sem comentários: