terça-feira, junho 16, 2015

Porque sou uma mulher de fé

Sabem aquela sensação de medo e misto de friozinho na barriga e nó no estômago quando damos um salto de fé (e sem para-quedas)? Pois, hoje foi o dia! Aiiiii!
Esta sensação é muito boa porque nos faz sentir vivos, sentimos que a vida avança, que corremos riscos, que saímos da nossa zona de conforto, mas ao mesmo tempo faz-nos ter medo de estarmos a dar o salto maior que a perna, faz-nos saber que podemos cair e não temos rede nem cama que nos agarre e nos segure. Faz-nos acreditar, porque só a fé, ou aquele sentimento inexplicável de que no final vai correr tudo bem e ao qual nos agarramos é a nossa força e mola impulsionadora.
Neste momento agarro-me a esse sentimento, a essa fé, a essa energia do universo com todas as minhas forças. Como já me agarrei anteriormente, como acreditei ou quis acreditar, mesmo com adversidades pelo meio - que o processo nunca é fácil - mas no final, compensa tudo. No final, quando nos damos conta do caminho percorrido, do esforço feito e do resultado alcançado, não há nada que pague a caminhada. Foi fruto do nosso trabalho, da nossa perseverança, da nossa obstinação. Porque até posso ser uma pessoa mais pessimista que positiva - que tenho noção que sou - que analisa e pensa demasiado - cujo cérebro nunca descansa, que pensa em mil e uma coisas e mil e um "ses", mas quando meto alguma coisa na cabeça ou quando estou em modo "let's do this", não há nada que me agarre ou pare. E, até agora, o universo não me tem falhado, mesmo que o processo em si nunca seja fácil. Que nunca é, acreditem, mas também acho que é isso que me faz crescer, que me faz evoluir, que me faz agradecer e ter consciência que há sinais que não devemos deixar de prestar atenção e que há um tempo, uma ordem para tudo, apenas temos de saber aceitar.
Por isso, mais uma  vez, eu vou acreditar até ao fim. Porque sou uma mulher de fé.

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