quarta-feira, abril 05, 2006

o dilúvio e a menina das sandálias



















. Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência. É mesmo verdade. Necessito do fascínio das flores para encher o meu dia de pormenores de beleza. Neste momento lá em casa existem lírios lilazes que vieram de Castanheira de Pêra até Lisboa, tudo porque até a minha sogra já se deu conta deste meu fascínio.
. Voltei às pregadeiras. Já há imenso tempo que não fazia nenhuma, mas ontem como estava frio voltei a pegar nas agulhas e nasceu outra de laço e pedras floridas. Disponível aqui.
. Hoje chove torrencialmente... e eu vim de sandálias! (Qual pezinho de princesa). Do parque de estacionamento de onde trabalho até ao edifício separam-nos apenas alguns metros, mas foi quanto bastou para me deixar com os pés completamente encharcados. Quando saí do carro o cenário era semelhante a um dilúvio de pequena escala e eu nem a barca de Noé tinha para me salvar - nem um chapéu de chuva havia na bagageira. O mundo pode acabar, mas eu vou de sapatos dourados...
. Tenho descoberto imensa gente na internet. Gente essa que conheci em tempos e com os quais fui perdendo contacto. Já aqui falei durante esta semana de como essas descobertas me têm de certa forma afectado. É como se por instantes visse o passado novamente a ser-me atirado à cara. Hoje tive duas novas surpresas. Dois ex-colegas de faculdade que se tornaram literalmente 'ratos de biblioteca' e que devem ter gostado tanto do cheiro a môfo dos livros que nunca mais deixaram a vida académica e a de um ex-namorado, o primeiro que tive, açoriano do Faial, que até já se encontra casado! (apesar de até eu já me encontrar casada, quando sei destas notícias nunca consigo ficar indiferente! eh eh eh).

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