quinta-feira, julho 18, 2013

energias positivas!


Ontem lá fui à sessão de Reiki. Foi uma experiência bastante agradável e, ao contrário do que pensava, consegui relaxar e deixar-me ir. No final da sessão alguns pontos a reter: tenho as costas num farrapo. Motivo: “Carrega demasiadas responsabilidades”. Check!

“Pensa demasiado”. Check! Esta “caixinha” nunca consegue desligar, nunca consegue descansar e anda sempre a mil, sempre, sempre, sempre. Canso-me a mim mesma.

“Não faça tantos cenários. Tente viver o agora”. Check! Um dos meus principais defeitos – e que se tem acentuado nos últimos anos. Ando sempre com medo, a prever conjunturas, a fazer hipotéticos cenários, a tentar ser o mais precavida possível para nada me apanhar de surpresa, sempre a analisar todas as situações, sempre a escrutinar tudo até ao tutano dentro desta minha cabeça em brasa.

“A sua parte emocional anda demasiado contida. O que é que se passa?”. Check!

É verdade. Sinto que actualmente penso demasiado e não verbalizo. O que nem parece meu, porque sempre fui uma pessoa expansiva, mas o tempo e as circunstâncias da vida modificaram-me. Já não me dou como me dava, nem digo as coisas que dizia. Constato que as palavras são perigosas e que muitas vezes a interpretação que delas fazem não é a mesma com que as disse, o que gera entropias que nem sempre me são benéficas. E, por isso, ando muito mais contida, limitando-me a pensar muito e a exteriorizar/verbalizar pouco, como se o meu peito fosse um saco onde enfio os sentimentos sem lhes prestar a atenção devida. Isso claro, ressente-se na minha postura, nas minhas costas, na minha barriga – que fica muito mais bloqueada (sim, ele disse isto!) - e nas minhas energias.

Um conselho que me deram: chorar é bom. Purifica e liberta. Não deve ser encarado como uma coisa negativa, mas como uma descarga. Logo eu, que sou de lágrima fácil.

Ontem senti-me bem, saí da sessão e rapidamente abria a boca, cheia de sono. Dormi profundamente durante a noite, apesar de ainda não ter sido suficiente, preciso de fazer uma cura de sono.

Uma coisa curiosa: estive a sessão toda de olhos fechados e deitada, mas assim que começámos, senti a minha barriga saltar como se tivesse um bebé dentro dela aos pontapés – é a analogia que encontro mais verdadeira para ser motivo de comparação. E quando passou pela zona da cabeça, senti calor, muito, muito calor, mesmo por cima da sobrancelha, o que não deixa de ser curioso e o que traduz mais à letra a expressão de “cabeça em brasa”.

Também senti as pernas a saltitar, como se o sangue tivesse finalmente encontrado o seu caminho e andasse desenfreado a galopar dentro delas. No final consegui relaxar a sério, senti a respiração a ficar cada vez mais profunda e se tivesse demorado mais uns minutos acho que tinha mesmo “apagado”.
Já tinha ouvido muita coisa acerca do reiki e sempre tive curiosidade. Há bastante tempo que andava para experimentar, até que comprei um voucher e ontem lá fui. Sempre acreditei que as energias que uma pessoa emana, podem ser boas ou más consoante a nossa atitude perante a vida, as nossas mágoas, ressentimentos e forma de estar na vida.
No início perguntaram-me o que pretendia daquela sessão. A minha palavra imediata foi ‘tranquilidade’.
E acho que sim, que o objectivo foi alcançado.

Gostei. Sem dúvida a repetir.

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