quarta-feira, maio 25, 2016

o amor, o amor

A minha filha Madalena, sempre que lhe perguntamos por namorados ou brincamos com o assunto, fecha-se em copas. Nunca a ouvi dizer que gosta de "A" ou que "B" é o namorado dela. Nunca. Desconversa sobre o assunto, fica muito envergonhada e pede sempre para mudarmos a conversa. Geralmente olha para mim com ar de gozo e diz: "Mãeeee, pára!", como que a avisar que estou a entrar em terreno interdito. Por isso, foi com enorme espanto que descobrimos que num dos seus cadernos, na última página, havia a maior declaração de amor de sempre. E também constatei que afinal, a minha pequena cria não gosta de um, mas de três - que isto no amor nunca se sabe e é sempre bom ter alternativas na calha! Mesmo com erros ortográficos à mistura. 
Mas claro, há o seu favorito, o Zé, o 'amor da sua vida'. 
Fartei-me de rir, confesso. Já escreve sobre o assunto. Se é que na escola não anda a enviar papelinhos com o típico "Queres namorar comigo? Sim, Não" e a respectiva caixinha para se fazer a cruz...
Seja como for, este papel fez-me constatar que eles crescem demais e que, caramba, quase oito anos depois de ter nascido, o seu coração já palpita como uma batata frita! 



1 comentário:

Jardim de Chuva Prateada disse...

Lindo! Verdade, eles crescem tão depressa! :)
beijinho.