segunda-feira, dezembro 12, 2016

a duas semanas do Natal


Já fizemos as primeiras compras, finalmente! 
Lá consegui convencer o homem a ir comigo para o centro comercial em pleno fim-de-semana e feriado. Foi a custo, mas lá se mentalizou. Tinha mesmo de ser, ou corríamos o risco de chegar à data sem ter um único presente.
As crianças já podem estar descansadas, para elas já está tudo orientado e isso, pelo menos para mim, é mesmo o mais importante.
O trabalho não tem dado tréguas - e os miúdos também não - ora está um, ora está o outro doente e têm sido semanas complicadas de antibióticos, tosse, febres e as mazelas típicas desta altura do ano.
O Afonso, depois de ter andado ficado um dos fins de semana dos feriados doente  - e que nos obrigou a 4 dias de 'retiro espiritual' em casa - agora foi a vez da mais velha que, coitada, nestas últimas semanas também lhe aconteceu de tudo um pouco. Para além de ter andado em testes na escola - as provas de fim-de-período, pelo meio teve uma picada de insecto na cara que lhe inchou um olho e a obrigou a ir ao Hospital e tomar antibiótico e, nem uma semana depois, levou uma patada na ginástica, no outro olho, ficando o mesmo todo negro. Entretanto, este fim-de-semana, caiu à cama doente. 
Não está fácil, mas lá vamos gerindo tudo o melhor que conseguimos. 2016 mostrou que não foi um ano simpático - em muitos sentidos - e é melhor não falar muito, porque ainda faltam umas semanitas até o mesmo acabar! 
O Afonso está numa fase deliciosa, muito expressivo - percebe tudo, tudo, tudo - e farto-me de rir com as suas saídas, as novas palavras que diz ou as coisas que faz. Este fim-de-semana, por exemplo, fui dar com ele debaixo da árvore de Natal e com a mesma completamente caída em cima. Choramingou bastante enquanto eu tentava conter o riso, mas serviu-lhe de lição - agora já não mexe nela e já não lhe tira bolas. 
É completamente louco pela irmã e nos fins-de-semana em que ela não está quase que endoidece (ele e nós) de tantas vezes que fala e pergunta por ela. É giro de ver. Acorda e diz: "mana", anda pela casa e diz "mana", chega ao carro, vê a cadeira dela e diz: "mana" e basicamente leva o tempo todo nisto. 
É doido por fotografias, do pai, da mãe, da mana e de toda a gente. Assim que chega a casa ou ao quarto é para elas que aponta e pede e fala. Adora música e adora dançar. Bate palminhas e canta (ao jeito dele, a melodia das canções). Anda uma verdadeira peste para comer e a fazer resistência à sopa, faz sempre fita e manha e só a custo é que abre a boca, mas com canções, bonecos e muita paciência lá vamos conseguindo que coma alguma coisa. 
Também é louco por carros e motas, ao ponto de se meter sozinho à janela a vê-los passar ou a ir na rua ou no carro e ficar siderado quando vê alguma (temos motard) e é muito expressivo nas caras que faz quando sabe que a conversa é sobre ele, ou quando leva algum raspanete por se ter portado menos bem. Mas até nisso é delicioso. 
Tenho de conter o riso muitas vezes, mesmo quando ele se porta mal e faz alguma asneira, porque tem o maior ar de safado da história! Além de, para mim, ser linndoooooo de morrer.
Mas eu sou suspeita, não é?
E é isto! Tenho andado desaparecida do blogue mas não esquecida! E para não acharem que, a duas semanas do Natal me evadi de vez, aqui fica um resumo muito 'resumidinho' dos acontecimentos das últimas semanas. 
Prometo redimir-me.

Sem comentários: