quinta-feira, julho 12, 2007

a-ma-re-lo a-mei-xa


















Os meus sogros passaram cá por casa e deixaram outro carregamento de coisas que me encheu por completo a dispensa, o frigorífico e o congelador. Desta vez veio um caixote de ameixas amarelas, que eu simplesmente adoro. O Verão passado comi imensas, assim como cerejas, que eles traziam também em caixotes, mas este ano não tivemos sorte com as cerejas, porque choveu muito e as que restaram, os pássaros encheram a barriga com elas (bastards!) Sempre que vejo ameixas amarelas, lembro-me da minha casa de estudante em Campolide e do seu imenso quintal, onde tínhamos uma ameixoeira enorme que todos os anos ficava carregadinha. O quintal era em socalcos, formando uma espécie de três 'pisos' e a ameixoeira era tão grande e frondosa, que vinha quase bater-me na janela do quarto que ficava no rés-do-chão. Nas tardes quentes de estudo, eu, a Cátia e a Andreia, subíamos para cima da ameixoeira e divertíamo-nos a apanhar alguidares de ameixas que por vezes quase nos serviam de jantar. Gostávamos de as comer fresquinhas e de sentir o sumo escorrer quando as trincávamos. Lembro-me da luz da estação, límpida e cristalina, reflectida nas folhas da ameixoeira, ou no amarelo dos frutos, daquele sabor a verão, daquela cumplicidade a três. Acho que não consigo deixar de pensar nelas sempre que vejo ameixas amarelas. Colar disponível e igualmente 'fresco e sumarento'. Mail me please.Bom fim-de-semana* (acho que vou dar um saltinho até à Ericeira e fazer praia)


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