segunda-feira, julho 13, 2015

como é ter um bebé pequeno?


É bom, sim, mas também é sinónimo de não ter grande tempo.
Cá por casa começaram a dar sinal as malfadadas cólicas e isso é sinónimo de que o tempo - já de si curto e intercalado entre fraldas, biberões, maminha e sonos leves - tem agora ainda a condicionante de ser interrompido por cólicas e massagens de forma a aliviar o nosso pequeno homenzinho.Sexta-feira foi um dia terrível em que não consegui fazer nada e tive sempre o Afonso ora ao colo ora deitado de barriga para baixo, ora a dormir no meu peito. Só assim conseguia alguma forma de alívio. 
Tempo para tomar um banho decente é quase nulo e eu transformei-me numa espécie de "sem abrigo mas com lar". E confesso que não gosto andar assim, mas é-me difícil em casa e sozinha conseguir fazer mais. 
Segunda-feira, uma semana nova que começa e também o dia mais complicado para mim, onde a logística de ter dois filhos, um deles com apenas 3 semanas e outra com actividades desportivas a cumprir, faz com que a minha organização de tempo e gestão sejam postas à prova.
Hoje, para além de despachar um recém-nascido que acorda e come em menos de 2 horas (tem um apetite voraz este miúdo), tenho de deixar o jantar feito para conseguir sair de casa a tempo de a levar à natação enquanto o pai fica com o mais novo. (E depois voltar e dar banho e deitar dois, etc., etc.) Tenho ainda de preparar as coisas dela, arranjar-me, - ou tentar ter um ar decente, arrumar a casa  - e por isto entenda-se o básico (como fazer camas, ter a cozinha minimamente organizada e a casa com um ar relativamente apresentável). 
Gostava muito de conseguir ter tempo para começar a treinar, mesmo que em casa, a fazer alguns exercícios para as pernas e barriga, mas acho que já estou a pedir demasiado à vida.
Já para não falar nos terríveis baby blues que começaram a atacar-me em força, mas isso são outros 'quinhentos' sobre os quais falarei um dia destes, quando me sentir com forças para tal...
É nestas alturas que confesso que gostava muito de ser rica - ou de ter, pelo menos, maior margem de manobra que me permitisse pagar a uma babysitter para poder ficar com ele, ou uma empregada para dar uma ajuda cá em casa e que me aliviasse um pouco o peso e a responsabilidade de ter de fazer tudo sozinha ou de como as mães estão sempre no último lugar na lista de prioridades.
Bem sei que não sou a única mãe e eu não sou mais que ninguém, mas que ajudava muito, ajudava.

1 comentário:

Sílvia S. disse...

O meu príncipe vai fazer 6 semanas e eu identifico-me tanto com as tuas palavras!