terça-feira, julho 07, 2015

Life is good!


Este fim-de-semana foi a apresentação do nosso pequeno "homenzinho" à família. Depois dos avós maternos e paternos e de alguma família mais directa ou amigos que aproveitaram para nos visitar ainda na maternidade, o resto da família estava em ânsias para o conhecer. Por isso, aproveitámos a ida a casa dos avós maternos para apresentar às tias e um almoço familiar de Domingo, onde se reuniram mais de 40 pessoas, para fazer as apresentações oficiais. 
Toda a gente delirou com este doce pequenino, sempre tão calmo e tranquilo. Eu, ansiosa e stressada como sou, ter um filho calmo é um verdadeiro presente dos céus! Ainda nem acredito bem na minha sorte (mas é melhor não gabar muito, que eles estão sempre a mudar!). O Afonso é um bebé tranquilo que só se chateia a valer e chora a bom chorar quando aquele estômago pequenino dá sinal. Aí sim, meus amigos, ninguém o cala! Enquanto não tem o que quer e não está de barriguinha cheia até o queixo lhe treme (bom, isso e o banho e pôr cremes, que detesta), mas de resto é pacífico, dorme, fica longos momentos de olhinho aberto e a ver o ambiente que o rodeia e não tem sofrido com cólicas, permitindo aos seus pais dormirem relativamente bem e principalmente a mim, só acordar de noite para lhe dar comer. 
Tem sido cansativo, não vou negar, voltar a estes ritmos de 3 em 3 horas de dar de mamar e de cuidar de um bebé tão pequenino, principalmente quando já não o fazia há 6 anos e já estava numa fase muito autónoma com a Madalena, mas não vou negar que é bom, que já tinha saudades. 
O cheirinho de ter um bebé pequenino, os sons, todas as novidades do dia-a-dia, são novas descobertas que se vai revivendo de uma forma doce e igualmente satisfatória como da primeira vez. Porque é novamente uma descoberta, uma novidade, porque apesar de já se ter passado por isto uma vez, cada filho é um filho e há sempre coisas novas que aprendemos e que nos ensinam. É essa a beleza da maternidade. Se por um lado nos sentimos mais seguras no nosso papel de mãe de segunda viagem, com menos medos e inseguranças, por outro não deixamos de nos surpreender com tudo novamente, como se fosse uma nova viagem (que é), como uma dádiva. 
Há quem não ache particular piada a bebés recém-nascidos pelo pouco que interagem e por dormirem a maior parte do tempo. Eu olho para ele e derreto-me a cada som, a cada dia. Bem sei que é meu e que como mãe, esse sentimento existe e é natural ser assim, mas estes seres tão frágeis, tão dependentes de nós, que recebem o nosso amor de uma forma tão pura e tão despretensiosa, são de facto das melhores coisas que a vida nos pode proporcionar. Ter essa oportunidade é uma bênção sem limites. Disso tenho mesmo a certeza. Por isso me sinto assim, como que a planar de felicidade. Por saber que fui duplamente abençoada. 

Life is good! 

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