segunda-feira, março 31, 2014

Queen B

 Foi excelente, goste-se ou não do género. O espectáculo cénico é qualquer coisa de imponente e que, por si só, já vale a pena o dinheiro do bilhete e depois ela, bom... ela é mulherão, um furacão, dona de um corpo e de uma voz de nos deixar hipnotisados, canta e dança sem vacilar, sem denunciar cansaço, sem tremer e sem toques de vedetismo. De diva sim, que Queen B merece esse epíteto. Não há (na minha opinião) neste momento, artista pop como ela. Volto a dizê-lo, goste-se ou não do género. É one woman show, completa e com um vozeirão a fazer lembrar as velhas divas da soul, Aretha Franklin, Diana Ross, Witney Houston ou até, Tina Turner. É água e fogo num só personagem, capaz de incendiar um palco e de nos levar às lágrimas. O concerto foi uma boa libertação de energias positivas, de convívio, de cantoria em conjunto e de histeria no feminino. Para ajudar ainda mais ao efeito "B", ficámos, inesperadamente e sem estarmos a contar com isso, no Golden Circle - a parte mais próxima e reservada do palco, cujos bilhetes custavam 85 euros - quando só tínhamos bilhetes para a plateia e, para acabar a noite em beleza, a cereja em cima do bolo foi mesmo a presença, também ela inesperada, de Jay Z - Mr Carter, no mesmo palco.
Foi dançar até doerem os pés, cantar até ficar rouca e andar dias a fio a ouvir todos os cd's da "beezinha" que tenho no carro e em casa.
 

Sem comentários: