quinta-feira, maio 11, 2006
Arquitecta de interiores
. No fds passado decidimos ir até à terra dos meus sogros. Domingo foi dia da mãe e decidiu-se juntar as duas famílias, a minha e a dele, na Gestosa Cimeira. Vamos poucas vezes é certo, a viagem ainda é grande, o nosso tempo pouco, mas eu confesso que gosto da aldeia. As casas em pedra, o silêncio das paragens, a serra a perder de vista, o som da água que corre nos muitos riachos que existem... Este fds descobrimos que o avô do C. estáva a vender uma casa antiga que considera sem importância e que apodrece lentamente na paragem do tempo e na estagnação com que as pessoas da aldeia já se habituaram a lidar. Quando a vi fiquei apaixonada. É uma pequena casa com alpendre, toda em pedra, cuja estrutura ainda resiste impávida e serena à espera do declínio total, ou de melhores dias. Nós queremos ficar com ela.
O C. falou com o avô e pediu-lhe para não a vender e ao que parece ele acedeu, ou seja, tudo indica que será nossa! Já me estou a ver com o meu projecto de reconstrução total, a idealizar as divisões, a escolher materiais, a reconstruir o alpendre (adoro alpendres) a ter os tectos com barrotes de madeira...
Claro que será algo para ser feito com calma, até porque vai exigir-nos muito tempo, dedicação e dinheiro! Mas a verdade é que já ando rodeada de revistas de casas de campo a tirar ideias e a arquitectar tudo. Da próxima vez que for lá acima, fotografo-a!
. A saga do DUA continua. Na caixa do 2º Dto não se encontra... e eu ainda não tive tempo de ir à Estação de Correios de Cabo Ruivo, aliás, nem sei onde fica.
E sinceramente, nem sei se valerá a pena.
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