sexta-feira, maio 16, 2008

money makes the world go round



















Agora que descobri o prazer de comprar coisas para o bebé não quero outra coisa! Ontem, aventurei-me na compra do primeiro peluche - um ursinho de um material muito maleável e fofo - que poderei colocar na caminha dele, na alcofa, enfim, que poderá ser o seu melhor amigo e dois babygrows, um verde com uns animais (que eu acho uma ternura) e outro às riscas cinzentas e brancas, ambos da C&A (que vende tudo bastante em conta). No dia anterior comprei ainda a primeira chucha - da Chicco e própria para recém-nascidos - e um prende chupeta de contas de madeira coloridas. Os que possuem bonecos de peluche são muito giros, mas toda a gente diz que ficam sujos rapidamente e que são uma fonte de bactéricas, por isso, decidi-me por este, mais simples e prático. Este fim-de-semana quero ver se vou com o paizão comprar mais umas coisitas, porque ele ainda não teve o prazer de comprar nada para o bebé e, apesar de tudo, também gosta de dar a sua opinião. (apesar de aprovar todas as minhas compras até á data, com excepção das meias brancas com o laço de cetim que já aqui referi...)
Hoje recebi ainda uma boa notícia logo pela manhã. A minha médica obstectra ligou-me a dizer que não há problema em antecipar a consulta de dia 30 de Maio, para dia 29 ao final do dia. Assim, dia 30, quando for ao centro de saúde para a consulta de saúde materna, já levo o papel a recomendar-me baixa e se Deus quiser, será meio caminho andado para mandar isto tudo para o espaço. Vamos ver como é que irão reagir por aqui (bem não será de certeza, but i just dont give a dam).
Também tivemos logo às 7h30 da manhã os meus sogros a baterem-nos à porta com mais um carregamento de comida... e muitas ideias já concebidas (na cabeça deles, claro está) da nossa ida para a Ericeira. Isso irritou-me solenemente e foi o suficiente para me deixar mal humorada o resto do dia. Partiram do princípio de que não levaríamos mobílias nenhumas da nossa casa actual de Lisboa para a casa da Ericeira - que já se encontra em parte mobilada - e que, como tal, quando vendessemos a casa, venderíamos igualmente as mobílias. Aquilo irritou-me! Primeiro porque as mobílias que temos são nossas, fomos nós que as comprámos com o nosso dinheiro, do nosso bolso e foram escolhidas por ambos (esta parte convém frisar), segundo, porque as mobílias da Ericeira não têm nada a ver comigo, não foram escolhidas por mim e não fazem parte dos meus gostos. Claro que nem tudo é mau e há coisas que vão ficar, mas esta prepotência de 'agora vendem isto', como se tivessemos uns cacos que não valem um peido (desculpem-me a expressão) e aquela atitude de 'nós é que sabemos', foi o suficiente para me deixar a bílis logo a expelir fel o resto do dia. Para ajudar à festa, percebi, durante a conversa, de que não fazem ainda a menor ideia de que vão ter de levar a mobília do quarto deles para cima, porque ali vai ser o quarto do bebé. O meu marido, ainda não ganhou coragem para o dizer aos pais, apesar de eu já ter repetido o assunto até à exaustão e mais uma vez, fico eu - a má da fita, a respondona - com a batata quente na mão e no papel de 'nora que expulsa os sogros'.
Enfim, fiquei bastante irritada, o que nos dias que correm é o bastante para me deixar com um mau feitio 'daqueles' e como se não bastasse, irrita-me solenemente, as colegas de trabalho todas darem 'palpites e opinanços' sobre A) as compras que devo fazer, B) a escolha dos nomes, C) o facto de ir morar para a Ericeira, D) se tenho uma ou duas médicas, and so on...
Será que as pessoas não vêm que não têm absolutamente nada a ver com o assunto, nem tão pouco, com a minha vida? Se não gostam do nome, limitem-se a pensar e não a dizê-lo, a escolha é minha e quem vai ter um filho sou eu, não elas, quem prepara um enxoval sou eu, não elas e quem paga as contas lá de casa e gere a logística financeira da mesma sou eu, não elas, então mais lhes valia irem dar uma volta ao bilhar grande mais as suas teorias e comentários da treta...
Sinceramente, ando sem qualquer pingo de paciência para gente parva, mas infelizmente, estou rodeada dela por todos os lados.

4 comentários:

Sónia disse...

Xiiii como isso tá!! Caaaalma...
Olha que a melhor terapia é mesmo comprar coisinhas para a nossa criança!! Passa tudo..
E em relação aos palpites, o melhor é fazer ouvidos moucos.. agora parece que é tudo um exagero mas daqui a pouco tempo já nem vais ligar..
Se precisares de dicas pró feiranço já sabes... de resto só tenho a teoria mas em breve começo com as aulas prácticas..
Beijocas

cassiopeia disse...

Com as devidas e conhecidas distâncias, quando dizem para eu ter calma, é quando me enervo mais, por isso digo apenas para respirares fundo e pensares na formiguinha fofa que tens na barriga (e que cada vez tem menos tamanho de formiga) ;) O resto é paisagem! Seja em que assunto for, só opino quando me pedem explicita-me, e como tal gosto que façam o mesmo comigo. De qualquer forma, gosto imenso de saber nomes de bebés, de ver a evolução das escolhas e os porquês. manias minhas ;) são poucos os nomes que gosto (esquisitinha) mas cada um sabe de si, oras! beijocas e boas compras ;)

Helena disse...

Esses peluches são uma delícia... sempre que vou à Zara Home há lá uns assim e eu perco-me a sonhar com o primeiro boneco do meu primeiro filhote. Digo sempre isso à minha mãe :) ********* Coisas lindas, como sempre, as tuas compras!

Sonhos cor de laranja disse...

Esse ursinho é o máximo! Sabes que eu tenho um coelhinho branco desse material, muito fofinho, que tem imans nas pontas das patas e se abraça a um ursinho castanho. Lindos!

Beijinhos a todos, em especial à formiguinha.