terça-feira, maio 13, 2008


















Ontem levantei-me super cedo. Mas depois de uma noite mal dormida, nem custou assim tanto. Acho que a seguir à fase do sono ‘in extremis’, estou a passar para a fase ‘insónia’, que convenhamos, vem um bocadinho cedo demais. Lá fui até ao centro de saúde para falar com a senhora enfermeira e para que a mesma me marcasse consulta. Lá consegui para dia 30 de Maio, às 11h30, sendo que à tarde, terei igualmente consulta com a minha médica obstectra, mas desta vez, no particular. Vou tentar que ela antecipe esta consulta, para que, quando for ao centro de saúde, já leve o seu papel de recomendação de baixa. Confesso que não vejo a hora de tratar disto! Mas a verdade é que já falta pouco, pois daqui a duas semanas estarei de férias e nessa altura, vou mexer os cordelinhos nesse sentido.
Entretanto, por aqui no trabalho, o início da semana foi calmo, em parte porque a minha chefe tem o marido internado e não veio ontem, nem hoje. (oh que chatice) Daí tudo ter estado tão calmo e eu andar relativamente serena. Amanhã, o cenário já mudará de figura e muito provavelmente será o dia em que a tal fatídica reunião provavelmente ocorrerá. Sinceramente, já me estou a borrifar. Ela que me tire da equipa se assim o entender, que me despromova, que me tente pôr na prateleira, whatever.
Só espero é que a médica do centro de saúde seja boa pessoa e não embirre com o facto de lhe pedir baixa. Há médicas que quando não conhecem as utentes se mostram relutantes e implicativas, mas vamos ver o que me espera. Além disso, também tenho receio que a senhora embirre com o facto de ser seguida por uma particular e, tal como o médico anterior, queira que eu opte por ‘um dos dois’, mas vamos ver o que me diz. Além de tudo isto, já sei que o hospital que corresponde á minha área de residência é a Maternidade Alfredo da Costa, o que de certa forma me agrada pois caso algo corra mal, é dos melhores hospitais de Lisboa para os cuidados neonatais, com uma área completamente especializada e devidamente equipada para prestar auxílio caso o bebé nasça com algum problema. Isso de certa forma tranquiliza-me. Claro que não terei o conforto de uma CUF, mas neste caso é em prol da saúde dele e acho que é melhor assim. Irei ocultar o facto de que vou mudar de casa e que irei viver para a Ericeira, pois se o fizer, perderei direito às consultas no centro de saúde (depois de tamanha batalha por um médico) e serei logo recambiada para outro hospital - talvez o de Torres Vedras - que não me convém nadinha, por isso, vou ficar de boca calada, até porque, para todos os efeitos, ainda vivo em Lisboa e a casa ainda é nossa sem perspectivas de venda à vista.
Entretanto ando com desejos de comer ameixas. As ameixas amarelas e suculentas que todos os anos os meus sogros têm aos pontapés, aos baldes e caixotes e que são simplesmente maravilhosas. Acreditem que só de falar nisso já me sinto a salivar. Também ando a contar os dias para ir de férias. Dias úteis de trabalho faltam 7. Há que ter paciência de santa e acreditar que quando regressar, será para ir para casa outra vez.

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