segunda-feira, julho 18, 2016

Afonso, o comilão


Desde que passou a comer segundo prato que o pequeno homenzinho cá de casa demonstra ter um apetite voraz. Marcha quase tudo. E está sempre pronto a experimentar coisas novas, sempre que nos vê a pôr o que quer que seja à boca. Continua a comer sopa, mas o que ele gosta mesmo é de petiscar a seguir, de segurar no seu mini garfinho e de ir picando, levando-o à boca, ou agarrar com a mão e levar tudo o que pode à sua boca aberta. Também está um verdadeiro papagaio, diz "olá" a toda a gente, exaustivamente e chama-me "mamã", andando atrás de mim pela casa toda, qual cãozinho. Continua a preferir gatinhar a andar, apesar de se pôr de pé com a maior das facilidades, agarrado aos móveis, mas andar mesmo, pôr forças nas pernas e dar passinhos, ainda é coisa que lhe dá muito trabalho enquanto que a gatinhar atinge uma velocidade incrível.
Recentemente dei-lhe a provar fiambre de peru e pão de leite, adorou. Também já provou gelado de nata e não se fez de rogado. Aquela boca abre-se a todas as novas experiências e eu confesso que me dá um gozo fenomenal vê-lo comer! Haja apetite!
A caminho estão já mais dois dentinhos, que vêm juntar-se às favolas que já tem em cima e em baixo. Parece que em pouco tempo perdeu o ar de bebé que ainda tinha e a cada dia que passa instala-se o ar de menino malandro. Até o cabelo acompanha esta mudança, dando lugar a revoltos caracóis que insistem em dar um ar de sua graça nas laterais e atrás. O cabelo atrás estava tão comprido que atrevi-me mesmo a cortá-lo no banho, guardando a sua mecha de cabelo num pequeno envelope no livro do "primeiro ano do bebé" (que ainda não preenchi completamente).
A caminho dos seus 13 meses está cada vez mais alegre, engraçado e divertido. É um bem disposto por natureza e se às vezes a rotina dos dias me faz esquecer de fotografá-lo mais vezes do que aquelas que tenho feito, outras há em que paro para olhar as fotografias dos primeiros meses de vida e lhe noto uma diferença enorme, fazendo um esforço para que a memória não me falhe.

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