quinta-feira, março 29, 2007

despojos laborais



















Afinal, o problema que mencionei no meu último post já se encontra resolvido. A comunicação voltou a ser estabelecida, segundo os moldes a que estávamos habituadas, por isso, voltámos a falar de forma mais ou menos intensiva durante o dia e os meus dias voltaram ao que eram, menos sozinhos e mais confortados. (é incrível como ficamos dependentes destas pequenas coisas). Ao que parece tudo não deve ter passado de uma má configuração do sistema, ou do facto de ela ter mudado de computador nesse mesmo dia. Só o envio de mails dela para o meu endereço electrónico do trabalho é que pelos vistos, continua bloqueado. Enfim… não se pode ter tudo.
Por aqui no trabalho, ontem fui ‘agraciada’ pela minha chefe logo pela manhã. Tudo porque cheguei mais tarde do que a ‘hora de entrada’. Mesmo tendo enviado um sms a avisar que estava atrasada, não me livrei de um mailzinho na minha caixa de correio a chamar-me a atenção. Desfiz-me em desculpas, brinquei com a situação, bati com a mão no peito em sinal de ‘mea culpa, mea culpa’ e pronto, só não enfiei a cabeça na areia, qual avestruz, porque não mo pediram – senão também fazia! Mas fiquei lixadíssima! Primeiro, porque as duas pessoas que tenho como colegas na minha equipa de trabalho, nunca chegam antes das dez da manhã (quando não é mais tarde), eu claro, como sou a mais nova e porque, como a própria disse: ‘moro aqui ao lado e não apanho trânsito’, não tenho motivos para chegar atrasada. Elas como vêm de Cascais, aparentemente, podem fazê-lo… adiante! Expliquei, também por mail, que achava que o meu trabalho nunca tinha sido posto em causa por chegar dez ou vinte minutos atrasada – porque se temos horas para entrar, nunca o temos para sair – e que quando isso acontecia, tentava sempre compensar de várias outras maneiras. Respondi num tom leve e descontraído e até brinquei com a situação. Ela riu-se (mas não perdoa, que eu sei) e o resto do dia seguiu calmamente. Hoje, sabia que tinha de chegar à hora marcada e que muito provavelmente a ‘fiscal’ chegaria cedo também, para se certificar. Stressei bastante para me despachar, passei uns quantos sinais ‘amarelos-vermelhos’, corri – literalmente – até chegar ao edifício, desesperei à espera do elevador e quando aqui cheguei não estava ninguém da minha equipa de trabalho! (mas porque é que eu não fiquei surpreendida?) ambas chegaram depois das dez da manhã!! Mas claro, eu é que me esquecia, que é que tenho de cá estar às 9h30…
A única coisa boa do dia: o encontro pós laboral com a L. e a H. no nosso velhinho e conhecido Irish Pub, na Rua dos Remolares – o O´Gillins – para uma animada conversa de gajas, que durou até às 9h30 da noite! Soube bem, mesmo, mesmo, muito bem.

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