A Diane chega 5ª-feira. Não sei a que horas, mas prometi-lhe, da última vez que falámos no messenger, que tentaria estar o máximo de tempo com ela enquanto estivesse em Portugal. Hoje ela ligou-se por breves momentos, mas não falou comigo. Não estranhei. O computador dela está sempre com problemas e a ligação cai frequentemente, temos o número de telefone uma da outra, é quanto basta. Por causa desta estadia da Diane em Portugal, lembrei-me ontem, de que os planos que venho a fazer sobre onde a levar, que restaurantes ir, o que mostrar, podiam ir todos por água abaixo... é que a afilhada do C. fez anos hoje e a festinha de aniversário é no próximo fds, na Mealhada! E eu comecei a ver a minha vida a andar para trás e a dar uma valente tampa à Diane, quando não era essa a minha intenção! Cheguei mesmo a dizer ao C. que este ano não iria à festa de aniversário da Bia, que diria que tinha de ir trabalhar, inventava algo assim, porque neste momento, este encontro, assume muita importância para mim. Preciso dele. Afinal não foi necessário, porque ao contrário do que pensava, a festinha não será no Sábado (dia que tinha planeado para fazer de cicerone), mas sim no Domingo, dia em que a Diane regressa a casa, por isso acho que não vai haver problemas.
Para além da Diane, irei conhecer o marido dela, o Tom. Vai ser estranho, porque no fundo não os conheço, nem a ela, nem a ele. Apesar de já termos trocado fotos, de ela me mandar postais de aniversário e de Natal, de saber um pouco da sua vida, não deixa de ser um encontro quase às cegas, com uma perfeita estranha. Espero que corra bem. Tenho de pensar que se não fosse a Diane, eu até hoje estaria na ignorância em relação a tratamentos e opções de escolha, teria batido sempre com o nariz na porta e nunca saberia que afinal, há esperança, por isso, acho que não tenho de estar com tantos receios.
A Diane parece ser tão afectuosa, que me perguntou o que é que eu queria que ela me trouxesse da Bélgica! (como se tivesse obrigação de o fazer!) Depois de dizer que não era necessário e de muita insistência da parte dela, lá lhe disse que temos esta ideia louca de coleccionar ímans de frigorífico de todo o mundo (até a porta do frigorífico ter espaço!) e que ainda não tinha nenhum da Bélgica. À dias mandou-me um mail a dizer que já tem o íman pronto para me trazer! :)
Como não falo alemão, a comunicação entre nós é sempre em inglês, até porque a Diane é inglesa de nascimento. Vai ser bom para treinar, pois hoje em dia raramente falo inglês.
O C. está um pouco 'céptico' em relação a tudo isto. É normal, é gajo. Não se 'excita' com a mesma facilidade que eu em relação a estas coisas. Percebe que é importante, mas acha que eu sou meio louca, alinha mais para me fazer a vontade, do que ele ter efectivamente, vontade de conhecer estas pessoas. Mas acho que vai ser bom para ele! Afinal, quem fala com ela sou eu. Se até eu acho que vai ser um pouco estranho, para ele deve ser no mínimo, bizarro.
Estava a pensar em levá-los a Sintra (imprescindível) e também a verem as praias da zona da linha, passando por Cascais e Guincho. Quanto a Lisboa, a zona do Castelo, Alfama, Mouraria e Baixa são obrigatórias... mas muito sinceramente, durante a 5ª e 6ª-feiras, dias em que eles andarão sozinhos por aí, terão tempo de ver tudo isto. Estava a pensar em levá-los a tomar o pequeno-almoço aos pastéis de Belém no Sábado e depois então, partir de passeio. E restaurantes? Alguém tem sugestões de restaurantes giros onde os possa levar? (manifestem-se)
Thank you*
3 comentários:
A parte do C. não estar tão excitado como tu é mesmo de gajo. Comigo e com o H. é igual. Diverte-te bastante e aproveita a tua "amiga". Bjocas
Se eles gostarem de italiano leva-os a jantar ao Casanova, não é muito caro e a comida é de qualidade. Eu gosto imenso.
Fica duas ou três portas depois da Bica do Sapato e entra-se pela cozinha.
Quase aposto que já conheces esta minha sugestão. ;-)
Have a nice blind meeting! :-)
Beijinhos
O la moneda, em Santos. Conheces? Se não, tens de conhecer :)
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