quarta-feira, setembro 12, 2012

sonhos


Gosto muito dos últimos meses do ano e adoro Setembro, mas chega-se a esta altura e sei que até ao Natal ando a penar com a conta bancária a roçar a falência financeira.
Esta semana e com o regresso à escola da pequena cria, lá fui eu comprar o uniforme para a criança, porque o do ano passado já lhe está a ficar mínimo e em quatro simples peças, vi sair do meu orçamento, mais de 100 euros. Só assim para "aquecer". Ainda não refeita, ontem, quando abri o caderno da escola, dei de caras com duas páginas A4 com pedido de material. De "protector solar" e "creme de rosto", a lápis e marcadores da marca Giotto, cartolinas, resmas de papel, ou "escova com bolsa", há de tudo... é só pedir!
E eu faço contas à vida, deito-me a fazer contas à vida e sonho as coisas mais esquisitas, reflexo de um subconsciente preocupado. Hoje andei às voltas na cama, acordando ao longo da noite e sempre a ter sonhos diferentes. No primeiro sonhei que vivia na minha actual casa, mas cujo chão - de madeira e em tábua corrida - estava tão podre que o simples peso fazia com que se partisse deixando buracos a descoberto, buracos esses que eu não conseguia tapar... a juntar à festa chovia lá dentro e eu, aflita, sentia-me impotente por não conseguir resolver a situação. (tenho o síndroma das casas velhas, tal como a minha mãe...). A seguir sonhei que estava no aeroporto e que perdia o avião porque me atrasei a fazer o check in e a preencher um formulário a lápis cujas letras desapareciam e pronto, fiquei em terra. Por fim, sonhei que pintava o cabelo para disfarçar os brancos, mas quanto mais pintava, mais brancos me apareciam, como se resistissem e quisessem marcar uma posição, tendo desistido e ficado com a cabeleira toda grisalha...
Acordei cansada e a sentir-me impotente e não gosto desta sensação.

1 comentário:

Helena disse...

E pedem creme de rosto?? E marca específica para os lápis? Material é necessário mas marcas há muitas...